A produção brasileira de lixo aumentou de forma significativa. Isso se evidencia na mudança de vida, já que nas cidades as pessoas fazem o consumo a todo momento de produtos industriais descartáveis, como papéis, louças e embrulhos.
Na mudança para a zona urbana, boa parte dessas pessoas, advindas da zona rural, instalaram-se em espaços sem infraestrutura adequada. Regiões periféricas da cidade expandiram sem planejamento, aumentando a produção de resíduos e ocupando lugares onde não é possível fazer a coleta de lixo.
O consumismo acaba se tornando comum para pessoas, que em sua maioria não faziam uso de tanta coisa. De certa forma, essa conjuntura não é ruim, pois faz parte do progresso. Na verdade, o que causa impacto de forma negativa é a destinação dos resíduos que é feita de maneira incorreta, que em sua maioria é descartada em terrenos sem a preparação e separação adequada.
De certo modo, o problema também está relacionado à falta de educação ambiental das pessoas, temática que vem se tornando cada vez mais comuns em escolas, mas que não foi tratada como deveria no passado, e isso reflete nos adultos da atualidade.
O principal ponto que deve levar a população a refletir é sobre os prejuízos que o descarte inadequado dos resíduos pode trazer, como exemplo, um potencial criadouro de vetores de doenças, como ratos, mosquitos e vermes. Sem falar na contaminação de rios e açudes. Não só em decorrência do descarte dos objetos de plástico, vidro ou borracha, mas também dos compostos tóxicos, como o enxofre, fruto da decomposição da matéria orgânica.
A saída mais viável para essa problemática é trabalhar melhor a educação ambiental em escolas e a adoção de práticas sustentáveis, como a reciclagem ou a reutilização.
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